A Língua Proibida: o impacto da ditadura e do 25 de abril para a Língua Gestual Portuguesa e a comunidade Surda com Helena Carmo, Paulo Vaz de Carvalho e Moderação de Cláudia Galhós
Até à revolução dos cravos, a Língua Gestual Portuguesa era proibida em Portugal.
Usada por um grupo restrito de pessoas Surdas, na clandestinidade, começaram a criar
uma comunidade, mas eram punidos se usassem a língua nativa. As mãos chegavam a
ser atadas, para que ninguém gestuasse. Nas escolas era-lhes ensinado português.
Após o 25 de abril, a Língua Gestual Portuguesa (LGP) foi entrando na sociedade e
ensinada, cada vez mais, como recurso essencial na educação de pessoas Surdas. Em
1997 foi reconhecida pela Constituição da República Portuguesa. Muitas perguntas
continuam por responder:
Qual foi o impacto do 25 de abril para a comunidade?
O que é a cultura Surda?
O que falta na educação e qual é a importância de alguém ser bilíngue?
Será que reconhecemos a paridade entre o português e a LGP?
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Esta conversa tem tradução em Língua Gestual Portuguesa.
A Access Lab associa-se ao Festival FeLiCidade para celebrar e questionar a pluralidade
da Língua Portuguesa através da democratização da acessibilidade e a inclusão da
Língua Gestual Portuguesa na nossa sociedade, disponibilizando recursos à comunidade
Surda mas também às pessoas com deficiência. Porque a Língua Portuguesa é tão
diversa como a nossa sociedade e todos, sem excepção, fazemos parte dela.