Jorge Amado, “Gabriela”, por Eliane Robert Moraes
Publicado em 1958 por Jorge Amado, o romance Gabriela, cravo e canela logo se tornou um best-seller internacional, a inspirar filmes, canções e telenovelas. Alçada a símbolo da sensualidade brasileira, seria a personagem uma expressão da potência erótica ou um estereótipo sexual feminino? Este é um dos desafios que Gabriela lança às vésperas de seus 70 anos, nos convidando a encará-la com um olhar contemporâneo.
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A língua, a literatura e a liberdade são os tópicos das aulas do FeLiCidade. A quadrangulação presente nas Conversas é estendida a estas sessões, acessíveis a um público abrangente. Celebramos os 500 anos de Camões (Frederico Lourenço remonta ao estudo do autor, e José Luiz Tavares desafia-nos a conhecer o Camões Crioulo), os 100 anos de Alexandre O’Neill, os 100 anos do surgimento de Ricardo Reis (numa aula sobre o heterónimo de Pessoa e outra sobre o Ricardo Reis de Saramago), estudamos o potencial poético e literário das canções Mulheres de Atenas de Chico Buarque (por João Constâncio e Luísa Buarque) e Língua, de Caetano Veloso (por Eucanaã Ferraz e Pedro Duarte). E como resistir às aulas sobre Rui Knopfli, Mário Domingues, Ruy Duarte de Carvalho e outros autores africanos?