Palavras Que Me Servem | Glossário Queer por André Tecedeiro e Laura Falésia
Criar uma palavra é reconhecer uma existência. A nossa compreensão do mundo e de quem somos é moldada pelas palavras que usamos. É por isso que o nosso vocabulário é tão poderoso.
Através de relatos pessoais, André Tecedeiro e Laura Falésia conversam sobre como as suas memórias de infância e adolescência impactaram as suas noções de género e identidade.
Esta palestra-performance é um convite ao reconhecimento da diversidade humana e à criação de espaços mais seguros e inclusivos, a começar pela forma como comunicamos.
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Num dicionário comum, pode ler-se que um glossário é uma lista alfabética de termos de um determinado domínio de conhecimento com a definição destes termos.
Que termos?, e quem assina a definição desses termos? Pedimos à prof. de Direito Inês Ferreira Leite e ao poeta André Tecedeiro e à consultora de comunicação (com foco na inclusão e diversidade de género) Laura Falésia que elaborassem um glossário da democracia e um glossário queer.
Para que não nos careçam palavras e conceitos, e as tenhamos sempre na ponta da língua!
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A língua, a literatura e a liberdade são os tópicos das aulas do FeLiCidade. A quadrangulação presente nas Conversas é estendida a estas sessões, acessíveis a um público abrangente. Celebramos os 500 anos de Camões (Frederico Lourenço remonta ao estudo do autor, e José Luiz Tavares desafia-nos a conhecer o Camões Crioulo), os 100 anos de Alexandre O’Neill, os 100 anos do surgimento de Ricardo Reis (numa aula sobre o heterónimo de Pessoa e outra sobre o Ricardo Reis de Saramago), estudamos o potencial poético e literário das canções Mulheres de Atenas de Chico Buarque (por João Constâncio e Luísa Buarque) e Língua, de Caetano Veloso (por Eucanaã Ferraz e Pedro Duarte). E como resistir às aulas sobre Rui Knopfli, Mário Domingues, Ruy Duarte de Carvalho e outros autores africanos?