Ana Margarida de Carvalho nasceu em Lisboa, onde se licenciou em Direito e exerceu jornalismo durante cerca 25 anos. Fez crítica de cinema e crónica. O seu romance de estreia Que Importa a Fúria do Mar (Teorema), recebeu o elogio da crítica, foi finalista de vários prémios e conquistou por unanimidade o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB2013. O segundo romance, Não Se Pode Morar nos Olhos de um Gato foi nomeado para melhor livro do ano pela SPA, finalista do prémio Oceanos, venceu o Prémio Literário Manuel de Boaventura e, de novo, o Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLAB 2016, entrando assim no grupo estrito de autores portugueses duplamente distinguidos. Pequenos Delírios Domésticos (Relógio d’Água, 2017), colectânea de contos, venceu também o Prémio de Conto e Novela Camilo Castelo Branco/ APE. O Gesto que Fazemos para Proteger a Cabeça, o terceiro romance, foi finalista de prestigiados Prémios. Em 2023, publicou um ensaio sobre a solidão ,Viver Só, da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Tem dois livros infantis: A Arca do É, com ilustrações de Sérgio Marques e A Barata que Acordou Tranformada numa Gigantesca Menina, com Anna Bouza da Costa (2023). Cartografias de Lugares Mal Situados, 10 contos de guerra, é o seu mais recente livro. E dez anos após a primeira edição, Que Importa a Fúria do Mar foi relançando pela Relógio d’ Água, com prefácio e posfácio, por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril.